Girlie Hell: Till The End (2015)
Por João Messias Jr.
Imagem: Divulgação
Falar da Girlie Hell é falar daquelas injustiças que rolam no cenário musical. Não basta "apenas" compor boas músicas, um disco bem gravado, videoclipe, distribuição e shows grandes. Só que algumas coisas acontecem "além das 4 linhas".
Cometendo uma redundância, o quarteto fez tudo certinho na época, gravou com um ótimo produtor, Marcello Pompeu (Korzus), com o acabamento feito por Alan Douches (Madame Saatan) e fez grandes shows por alguns estados brasileiros.
Com uma sonoridade que mescla grunge, alternativo e stoner, o quarteto por meio do peso e climas densos, consegue envolver o ouvinte nas oito faixas desse puta disco, que merecia muito mais, diga-se de passagem.
O álbum começa com My Best, que possui um belo videoclipe, com riffs pesadissimos, dinâmica interessante e que ganha o ouvinte logo de cara. Gunpowder possui riffs sensacionais com ritmo denso e melancolia. Monsters possui muito groove e dissonantes que se aproximam do thrash, além de contar com a participação de Marcello Pompeu.
Learning to Say Goodbye é um dos ápices do álbum. Une momentos alternativos com momentos mais cadenciados que cativam. Sorrow possui quebras de ritmo interessantes. Winter possui uma pegada psicodélica e climas muito legais.
A faixa título é mais cadenciada e mescla hard/grunge, com um ótimo trabalho de guitarras, que alternam parte limpas a outras mais viajantes, com excelentes dobras de voz, encerrando esse belíssimo trabalho.
Merecia mais? Muito mais, inclusive a chance das meninas viverem exclusivamente, pois ao escutar Till The End, percebe-se que tudo foi bem pensado, feito com o coração e alma.
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