Gus Monsanto: Karma Cafe (2016)

Por João Messias Jr.
Imagem: Divulgação 

Talvez para muitos o nome Gus Monsanto não soe tão familiar, mas o vocalista carioca possui um legado gigantesco na história do metal contemporâneo, afinal foi a voz de bandas como Revolution Renaissance, Adágio, Human Fortress, entre outros.

Aqui no Brasil, cantou no Angel Heart,  Astra e em 2016 se lançou em disco como artista solo, numa estreia com os dois pés direitos em Karma Cafe. Conhecido por trilhar por facetas entre o hard e prog, Gus colocou esses elementos no álbum, só que inseriu um toque pessoal, que envolve uma atmosfera mais intimista e melódica, o que possibilita agregar pessoas de diversos nichos. Dos caras mais ortodoxos até a galera que "apenas" ouve som no carro para trabalhar e passear.

O álbum começa com a faixa título, que é densa e emocional, que ganha o ouvinte. No Candle Left in The Box levanta todo mundo da cadeira, enquanto Elephant in The Room coloca o lado mais intimista em cena, graças as camadas instrumentais e flertes pop.

Fire And Dinamite é um dos ápices do álbum graças ao uso de voz mais limpa e o refrão de impacto. Time mescla com maestria complexidade e simplicidade e A Girl I Know tem um cowbell maroto e o ritmo da canção te envolve por completo.

Shooting Star retoma o lado mais denso e Going Insane é o ápice do álbum. Graças a sua levada "hit de novela", bem pop e refrão apoteótico. Fel mescla country e pop e Forbidden é um hard de primeira. Why é outro momento "novelistico", num pique semi acústico envolvente. After The Storm mantém a vibe, assim como Change the World.

Nothing is Impossible encerra o álbum no maior alto astral, de um álbum que tem tudo para agradar fãs de hard, prog e pop numa mesma escala.

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