It Comes From The Dephts (2024)
Por João Messias Jr.
Arte: Wellington Lima (@wellingtonlima530)
Super split que é um prato cheio para a galera que curte as viagens do stoner/doom/sludge/psychodelic rock, pois esse trabalho mostra dois expoentes que, cada um na sua vibe, exploram a música até os limites.
O álbum, que conta com uma bela capa e digipack caprichado, começa com os potiguares do Son of a Witch, que prática um som bem denso, pesado e lisérgico, que trás na mente do ouvinte bandas como Black Sabbath, Corrosion of Conformity, Alice in Chains e Black Flag. Black Witch Seduction, que é viajante e desesperadora.
A seguinte, Last Ship in Space vem sem refresco, com vozes ora esganiçadas, ora limpas, que te faz embarcar numa viagem. Friend of the Sun, Mistress of The Moon é contagiante, com jeitão de hit. Grudenta e recheada de atmosferas, encerrando a participação da banda em grande estilo. Espero ouvir novos trampos dos caras em breve.
A banda seguinte é o Spiral Guru, que embora tenha algumas semelhanças, vai na praia do psychodelic rock e, por causa dos vocais femininos, tem tudo para agradar aos fãs de Lucifer/Blues Pills. Machine é aquele som que te cativa de primeira graças ao clima digamos, celestial. Silenced Voices, faixa título do EP que estamos resenhando, começa bem bluesy e aos poucos ganha momentos mais atmosféricos, com muita melodia e envolvimento.
Caves and Graves mescla climas pesados e suaves, mas o melhor fica para o fim. The Cabin Man é o momento mais variado do quarteto. A viagem densa e etérea ganha percussões e referências da música brasileira, além de trechos em português que casaram muito bem na canção.
A banda muito em breve lançada seu segundo Full, chamado Nexus e, assim como "a bruxa" é daqueles grupos que sempre farei questão de resenhar.
Link da resenha no YouTube:
Comentários
Postar um comentário