Liträo: Egomorte (2020)
Por João Messias Jr.Imagem: Divulgação
Oriunda do Rio de Janeiro e por ter em sua formação músicos de bandas como Clava e Sangue de Bode, o Liträo (nome genial) faz uma fusão interessante de doom/sludge, que graças ao ritmo lento e minimalista, tem tudo para agradar também os fãs de post metal.
Tendo uma arte lisérgica bem interessante, que combina com a proposta sonora do grupo, o álbum de nome Egomorte (título sensacional) tem início com Lugares Memoráveis, Dores Inesqueciveis, cujos andamentos lentos são assustadores, em especial por causa das afinações baixas. Enquanto Abutres Consomem nossa carne é bem minimalista, enquanto Riley Day apresenta microfonias que mostram referências como industrial e o crust.
O Filho Que Você Despreza é a mais longa do álbum. Com doze minutos, se caracteriza pela morbidez e ritmo sorumbático. 188 é um interlúdio lisérgico com cordas graves. Escrituras de uma Vida em Vão, além de ser a saideira do álbum possui um ritmo assustador, em especial pelas vozes, com destaque as linhas mais faladas do fim da canção.
Um puta disco de uma banda que agradará os doomers mais tradicionais e os fãs dessas vertentes mais "esquisitas" do metal atual.
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