Obscure Relic: Black Sorcery Devotion (2021)
Por João Messias Jr.
Imagem: Divulgação
Esse é o primeiro full desse "All Star Black Metal", que tem entre seus integrantes membros de bandas como Velho, Feretral, Lua de Plutao, Blackmoon Eclipse, entre outras, cujo resultado é um disco excelente, recheado de raiva e ódio.
A impressão gráfica/sonora é das melhores, num ótimo acabamento em digipack de luxo, tendo uma ótima gravação, que é levada aos cantos do Brasil pela Blizzard Records/Kingdom of Darkness Productos. O bacana é que como a galera aqui é experiente, acabam fugindo da mesmice, como já percebemos em Earth, uma intro aterrorizante, que abre caminho para Knight Called Disease, que se destaca pelas vozes desesperadoras e coesão instrumental.
Vultures Fly Near é feita para agitar, cujas vozes gélidas cativam o ouvinte. Shields Of Goathorns (Hail The Hordes) possui partes velozes e desesperadoras, enquanto In The Temples Of Dark Light é mais épica e com algumas bem vindas influências thrash.
My Red Angel In The Pentagram é veloz e ríspida, To The King Of Seven Crossroads é aquele momento onde braços e pernas se movem instintivamente e o ponto alto do álbum vem com Satan, Victorious!. Graças as guitarras viciantes, em especial os solos e um refrão arrebatador.
A reta final do álbum vem com Ride The Winged Serpent tem o espírito oitentista, The Seals Of Necrorevelations é mais densa e carregada e The Last Storm Of Winter é impiedosa, mesclando momentos velozes a outros mais trabalhados. Fire (outro), como perceberam é um interlúdio que encerra o álbum, de forma épica e enigmática.
Uma excelente estreia que deixa o fã do estilo animado para futuros lançamentos.
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