Slaughter: Fear No Evil (1995)

Por João Messias Jr.
Imagem: Divulgação 

As bandas de hard rock passaram por maus bocados na década de 1990. Período em que ninguém mais queria saber das extravagâncias e exageros do estilo, preferindo algo mais simples e direto. Com isso, muitos grupos passaram por maus lençóis, tendo que renovar sua sonoridade para se tornar mais atrativas comercialmente.

Com isso surgiram discos horríveis de sabor contemporâneo e álbuns memoráveis. Como o terceiro álbum dos americanos do Slaughter: Fear no Evil. Contando com uma capa fantástica e um som mais pesado e direto, fizeram um disco no nível dos clássicos, como se ouve em Live Like's Theres no Tomorrow.

Get Used to It é um hard de primeira, enquanto Searchin (primeiro vídeo de divulgação do álbum) mostra bem a mudança sonora da época. Com uma pegada mais bluesy e setentista, escolheram bem o single. It' ll be Alright é uma balada experimental muito bonita. Já Let The Good Times Roll é aquele som de energia pura.

Breakdown and Cry é super melancólica e Hard Times é super pesada com um refrão que cola na mente. Divine Order é um interlúdio acústico. Yesterday's Gone é uma das baladas mais legais da banda, graças ao formato semi acústico.

Prellude é outro interlúdio com cheiro dos anos 80, que antecede os ápices do álbum. Outta My Head vem com riffs matadores, bem Kiss dos anos 80, tendo uma das melhores interpretações do vocalista Mark Slaughter e Unknown Destination vem na mesma linha arrebatadora da anterior, só que flertando com o metal tradicional, que encerra esse clássico do hard, que fica só um pouco abaixo dos dois primeiros.

Após Fear No Evil, soltaram em 1997 o experimental Revolution e dois anos depois, Back to Reality.

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