Helllight: We, The Dead (2025)

Por João Messias Jr.
Imagem: Divulgação 

Como diz o grande amigo Fernando Cabral, "tem banda que não erra", e a que resenha temos hoje, o Helllight, é uma delas. Prestes a completar três décadas de estrada em 2026 brinda o underground com mais um belo trabalho em sua discografia, "We, The Dead".

Para quem não conhece o som do trio, eles são adeptos do funeral doom metal, que é um som extremamente lúgubre e moribundo, com espaço para momentos mais melódicos e atmosféricos, que ao contrário do death/thrash, que são mais instintivos, a parada aqui é mais para a introspecção.

Muito bem produzido e com ótimo projeto gráfico, musicalmente tem início com Echoes of Eons, que possui lindas melodias mórbidas e vozes agonizantes, só que tudo feito de uma forma bonita, coesa e refinada, que prende o ouvinte por completo.

As A Fading Sun We Lie é bem fúnebre e Despertar Cry (nada a ver com o Sepultura) começa bem atmosférica e em seu decorrer ganha peso e momentos etéreos/acústicos. A faixa título é uma espécie de interlúdio repleto de ótimas melodias.

As Deulight Fades começa bem deprê e possui a participação da vocalista sul africana Heike Langhans (Lor3l3i, Draconian), cujo dueto de vozes, dão um ar mais cinematográfico a canção. Obsolete Dreams é recheada de dramaticidade e a saideira do álbum vem com The Last March, que faz uma espécie de síntese do que ouvimos no disco.

Como foi dito no início, há bandas que não deram e com isso, o Helllight fez mais um belo capítulo em sua história e caminha para ser um dos maiores nomes da música soturna mundo afora.

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