Sinal de Ataque: Ao Anoitecer (2024)

Por João Messias Jr.
Imagem: Divulgação 

Quando digo que o nosso cenário é o melhor do mundo, não é para fazer onda. Apenas a pura verdade, pois do classic rock ao metal extremo, fazemos muito bonito.

Um exemplo é esse quarteto paraibano, que completou dez anos de estrada em 2025 e que no ano passado soltou seu segundo full, "Ao Anoitecer", que é totalmente inspirado no heavy/hard oitentista, soando contagiante, empolgante e viciante.

A vibe oitentista consiste no projeto gráfico e na gravação, cujos timbres são "importados do passado". Só que o que poderia afastar a galera mais jovem, gera efeito contrário, pois tudo aqui é feito de forma honesta e sincera.

O álbum começa com a intro Vingança Noturna, que abre caminho para Renegados, que é bem energética. Até o Fim é mais lenta e introspectiva, Noites longas se destaca pelos riffs e solos sensacionais e Headbangers Insanos é bem speed.

A Face da Morte é pesada e agressiva, Histeria é bem viciante, Batismo Negro tem uma queda para o hard e lembra muito o Stryper e Olhos de Águia é aquele som que bota todo mundo para bangear.

O álbum se encerra com o som que nomeia o grupo que mescla climas épicos com andamentos viciantes. Alem do track normal, o cd vem com dois bônus: Evil Gear é uma versão acústica para Olhos de Águia, ambas bem legais.

Um trabalho excelente, que não deve em nada ao que é produzido nos cenários norte americano e europeu.

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