Diabállein : Anti Sacra (2025)
Por João Messias Jr.
Imagem: Divulgação
Esse era um dos álbuns mais aguardados dentro da música extrema por esse que fala com vocês, e o quarto disco dos caras confirma as expectativas. Unindo diversas referências dentro do black metal, o quinteto criou um som ríspido, assustador e atmosférico, graças as passagens trabalhadas, com isso, tem tudo para agradar fãs de outras vertentes metálicas.
Contando com uma bela arte, a cargo da Azoth Artwork e uma ótima gravação, "Anti Sacra" tem início com Aurora, que é uma intro, que abre caminho para Incipit Tragédia, que une momentos agressivos melódicos, que dão um ar mais épico a canção.
Eternal Vórtex soa um pouco mais veloz, Deteriorated by Time (Dust) é gélida e conta com vozes torturantes, enquanto a faixa título possui um início horripilante, que em meio a ótimas melodias, gera um contraste interessante.
O ápice do disco vem com Burn the Morals and Dogma, que mescla passagens técnicas, ótimos solos e passagens cadenciada em meio ao clima de maldade que emana no álbum. Wisdom And Solitude é a última faixa do álbum, que é contagiante, além de se destacar pelo final cheio de virtuose e vozes em narrativa.
Um álbum maravilhoso do início ao fim, que talvez mostre o melhor período da música extrema brasileira, onde as bandas unem num pacote só, musicalidade, ótimas produções gráficas e sonoras, colocando-as em igualdade com o que é feito no exterior.
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