Weedevil: Profane Smoke Ritual (2025)
Por João Messias Jr.
Imagem: Divulgação
Da mesma forma que o cenário da música brutal brasileira se consolida como um dos melhores e mais produtivos, outra ramificação que há algum tempo caminha nessa pegada é a do stoner/doom e a banda resenhada de hoje tem tudo para figurar no topo: Weedevil.
São seis anos de caminhada, splits, EPs, singles, infinitas mudanças de formação que em nada atrapalham a crescente do quinteto, que lançou um disco poderoso, pesado e ao mesmo tempo viajante.
Se você gostou do primeiro álbum, vai se encantar com Profane Smoke Ritual, que aperfeiçoou a coisa, deixando tudo mais compacto, sem deixar a densidade de lado.
Composto de seis sons, o álbum começa com The Serpent's Gaze, que apresenta o melhor do estilo: guitarras arrastadas e recheadas de peso, vozes hipnotizantes que transportam o ouvinte a introspecção. Chronoc Abyss Of Bane é bem ritualística e a faixa que nomeia o disco a vocalista Carol Poison rouba a cena, que faz até o ouvinte pegar as letras para acompanhar.
Veil of Enchanted Shadows é pesada e dançante. Necrotic Elegy possui um tempero celta e passagens viajantes e a saideira vem com Serenade of Baphomet é uma balada pesada, com guitarras hendrixianas, dando números finais a esse excelente trabalho.
Resumo da ópera: obrigatório aos fãs das escolas dos anos 70/80 com um sabor contemporâneo.
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