Spiral Guru: Void (2019)
Por João Messias Jr.
Imagem: Divulgação
Tai uma das bandas mais interessantes desse nicho do stoner/doom nacional, pois o aqui quarteto não apenas reproduz com maestria os climas e ambiências que o estilo pede, mas coloca elementos mais etéreos/atmosféricos que deixam o trem ainda mais legal.
Lançado no formato físico em um bonito digipack pelos selos Xaninho Records, Gate Of Doom e Impaled Records, agradará em cheio aos fãs dos estilos citados no primeiro parágrafo.
Signs da início a audição e as expectativas se confirmam graças ao excelente instrumental e um refrão que cola. The Curfew at Dusk é mais introspectiva. Oracle é mais pesada e macabra.
Mindfulness é um dos momentos mais experimentais do disco, graças aos climas e atmosferas, enquanto Virtual Horizon é uma grata surpresa, por ter muito do rock dos anos 80 e Empty Spaces é um interlúdio bem introspectivo.
Caminhando para a reta final do álbum, Time Traveller é mais dançante, Showcase of Dreams volta ao pique mais arrastado/introspectivo. Holy Mountain é pesada e etérea e o último ato do disco é The Fantastic Hollow Man, dona de uma levada densa, hipnotizante e etérea.
Um dos melhores trabalhos stoner/doom feitos por uma banda nacional e vale dizer que recentemente lançaram o segundo full, "Nexus", que por enquanto só está disponível no streaming.
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